Viagem dos Sonhos: Indonésia
Finalmente estava de férias na Austrália, teria um mês de break para fazer o que bem entendesse. Estava planejando viajar com a minha irmã, mas as nossas datas não coincidiam de jeito nenhum e então acabou surgindo a oportunidade de ir com alguns amigos. Como já disse anteriormente, os laços criados entre as pessoas quando se está fazendo intercâmbio são muito mais fortes que o normal. Havia conhecido os quatro meninos que estavam indo viajar há pouco tempo (na Austrália), mas logo simpatizei com todos e a amizade que criamos parecia de anos. Decidir ir viajar sozinha com eles não foi algo imediato, confesso que fiquei apreensiva e com vários “poréns” na cabeça. No final, resolvi “me jogar”; afinal, seria ir com eles ou ficar um mês sem fazer nada de muito especial por aqui. Fui, entrei na programação deles, arrumei meu mochilão e pés na estrada… Começava ali a nossa maratona rumo aos dois destinos mais desejados da minha vida: Indonésia e Tailândia.
Peguei meu voo rumo à Bali, onde começaria a nossa trip. Os meninos haviam fechado o pacote dos dois países com agência, o que agilizou muito toda a nossa viagem, pois já tínhamos todos os hotéis reservados, os transportes disponíveis e os passeios fechados. Na Indonésia, quem ficou responsável por organizar tudo foi a Dayu, da agência My Holiday. Ela fala português, foi bem atenciosa e recomendo que a procurem, caso estejam pensando em ir para lá.
Chegamos no hotel Grandmas em Seminyak no dia 19/06, no período da noite e nesse primeiro dia não fizemos nada. No dia seguinte, pela manhã, fui conhecer as redondezas do hotel, uma região com muito comércio e bem agitada.
– Fomos almoçar no Echo Beach:
– Sunset no Tanah Lot, um templo espetacular, cercado pelo mar.
– Jantamos no Old Man’s – um barzinho que vira night, super legal, com gente bonita e bem agitado. Fizemos esquenta lá e depois fomos para night La Favela – restaurante que vira balada também, com vários ambientes e decoração incrível, costuma encher bastante!
Dia 21/06: Acordamos cedo, naquela ressaca da noite anterior e seguimos para Gili Trawangan – uma ilha paradisíaca da Indonésia. Lá foi o lugar que eu mais curti do país. Ficamos em um hotel muito bom, o Trwangan Oasis, que não fica bem em frente a praia, mas valeu muito a pena! A ilha é pequena e dá para ser atravessada de bicicleta (os meio de transporte da ilha são: bicicleta ou carroça).
Ficamos em Gili do dia 21 à 23 e nesse período mergulhamos nas ilhas vizinhas: Gili Air e Gili Meno. Assistimos o sunset no Ombak Sunset que é super famoso por causa dos seus balanços dentro do mar.
Dia 23, de noite, já estávamos de volta em Seminyak. No dia 24 o cronograma foi o seguinte:
– Visitamos Goa Gajah ou Elephant Cave – um tempo onde há uma espécie de gruta e a entrada da mesma representa a boca de um demônio.
Como podem perceber, na foto acima estou com uma canga amarrada na cintura. Na maioria dos templos é proibido entrar de short, deve-se usar o sarong – vestimenta utilizada para cobrir pernas. Fica a dica de andar com uma canga ou calça na bolsa sempre…
– Vistamos Tirta Empul Temple, templo hindu, um dos mais sagrados de Bali. Lá é possível se banhar nas águas (holy spring water), como ritual de purificação física e spiritual.
– Almoçamos em um restaurante com vista para o Mount Batur, um dos vulcões mais ativos da Indonésia.
– Tegalalang Ricefields, os famosos campos de arroz balineses.
– Fomos conhecer Monkey Forest, o Santuário Sagrado da Floresta dos Macacos. Na frente ou dentro do local, você pode comprar banana para dar para os “fofinhos” – que estão livres por todos os lados – mas eu, particularmente, preferi não arriscar e nem chegar perto deles! Desde o começo da viagem ouvi muitas coisas sobre os macacos, inclusive que furtam câmeras, óculos e outros pertences dos turistas. Além disso, alguns são bem agressivos. Em Bali os macacos são considerados sagrados e acredita-se que os mesmos protegem os templos dos maus espíritos.
– Sunset no Single Fin, um bar que vira balada. Indicado nas quartas e principalmente no domingo, é legal ir lá para ver o pôr do sol. Possui uma vibe fora do comum, vista maravilhosa, gente bonita e é parada obrigatoria de quem está por Bali.
Dia 25 acordamos as 3 da manhã, para um tour diferente, ver o nascer do sol em Lovina Beach e observar os golfinhos.
O sunrise foi maravilhoso, mas infelizmente acabamos nos decepcionando em relação aos golfinhos, pois imaginávamos ver muitos deles e no final avistamos apenas dois.
– Mais tarde, no mesmo dia, fomos conhecer a Gitgit Waterfall. Valeu a pena, o banho nessa cachoeira (que possui cerca de 35 metros de altura) foi revigorante!
– Conhecemos o templo Ulun Danu Beratan, conhecido como “O Templo do Lago”.
Dia 26: Fomos para Tanjung Benoa, onde acontecem várias atividades marítimas. Eu optei por andar de wakeboard, mas haviam outras opções como flyboard, jetski, banana boat, etc.
– Visitamos o parque cultural Garuda Wisnu Kencana.
– Depois conhecemos Padang Padang Beach, uma das praias preferidas dos banhistas. De fato, o mar estava bem calmo e a é praia belíssima.
– Final de tarde no Uluwatu Temple, um dos meus preferidos da viagem. O templo foi construído no alto de um penhasco e a vista de lá é surreal. A praia de Uluwatu é o sonho da maioria dos surfistas, com suas ondas perfeitas.
– De noite, na nossa despedida, fomos ao VH Bali um restaurante/night na famosa região de Kuta – conhecida pela agitada vida noturna.
Dia 27 era dia de ir embora, ali encerrava-se a primeira parte da viagem. No caminho deixávamos dois “integrantes” e a viagem seguia com apenas três pessoas (eu, André e Pedro). Próximo destino: Tailândia.
Eu amei a Indonésia, me senti mais segura lá do que na Tailândia. O povo era super educado, prestativo e estavam sempre de bom humor! A única coisa que foi um pouco complicada para mim foi a alimentação, já que todos os pratos que pedíamos vinham “mal servidos”. Quando chegava o meu pedido, sempre pensava: “Só isso?”. Outro problema é a pimenta, pois até mesmo eu, que adoro uma pimentinha, sofri com alguns pratos exageradamente apimentados. Não posso deixar de falar sobre o trânsito louco de lá, onde existem mais motos do que carros e não existem leis. Crianças dirigindo, pessoas sem capacete, quatro indivíduos em uma moto… sim, vi de tudo! Eu não tive coragem de alugar uma moto, mas o pessoal que vai pra lá costuma alugar facilmente. Quanto as compras, se você é bom em pechinchar vai se dar muito bem, pois o preço final do que você deseja comprar nunca será o mesmo pedido inicialmente – será bem, bem mais barato! Acho que é isso pessoal, espero que tenham gostado do post e que tenham acompanhado um pouquinho da viagem pelo meu Snapchat e Instagram também… Beijos beijos
“then, she began to breathe, and live, and every moment took her to a place where goodbyes were hard to come by. she was in love, by not with someone or something, she was in love with her life. and for the first time, in a long time, everything was inspiring.” r.m. drake