Viagem dos Sonhos: Tailândia

Continuando sobre a viagem… Chegamos em Bangkok ainda no dia 27 e o Paulo (brasileiro que mora lá há 16 anos), responsável pelo nosso pacote na Tailândia, já estava no aeroporto nos esperando. Ele que fez toda a nossa programação por lá e ainda foi nosso guia nos passeios, nos explicando um pouco mais sobre a cultura e história de cada local que visitávamos. Recomendo que o procurem, caso estejam pensando em ir para a “Thai”.

Ao chegar lá, percebemos imediatamente o quanto estava mais quente e abafado o clima, comparado com a Indonésia. Seguimos para o nosso hotel, o Thongta Resort e fomos dormir cedo para aproveitar a programação do dia seguinte.

Dia 28 foi dia de visitar vários templos em Bangkok:
– O templo do Buda de Esmeralda, Wat Phra Kaew, é um dos templos mais importantes da Tailândia e está localizado dentro do complexo do Grande Palácio. Não era possível fotografar esse buda e na verdade ele foi esculpido em jade e não esmeralda como leva no nome.

Detalhes do templo.

– Templo do Buda Reclinado, Wat Po, considerado o mais antigo templo de Bangkok. O buda desse templo possui 43 metros de comprimento e 15 metros de altura.

Infelizmente o buda era tão grande que foi difícil fotografá-lo. Essa foi a única foto que achei.

– Templo do Buda de ouro, Wat Traimit, é a maior estátua de ouro maciço no mundo e um dos maiores tesouros da Tailândia e do budismo.

– Templo de Mármore, Wat Benchamabophit, foi construído em mármore branco, “de Carrara” e é moderno se comparado aos outros templos.

Pedro, eu e André.

Os templos eram maravilhosos, mas o calor era insuportável e você só podia entrar de calça e camiseta, então imagina a sensação térmica…

– Sunset no Roof Top do Lebua Hotel – Sky Bar, famoso pelo filme “Se Beber Não Case”. Recomendo muito para quem está pensando em ir pra Bangkok. A vista é maravilhosa, não paga nada para entrar e não precisa reservar, caso desejar tomar apenas alguns drinks. Se você quiser jantar, aí sim deve reservar com antecedência e o preço é um tanto quanto “salgado”. Ah e o mais importante, eu fui de short e fui “barrada”. Então, fica a dica para ir de calça e mais arrumado(a), pois o local é bem “chic“. Tomamos uns mojitos lá, apreciando o final de tarde naquela vista incrível.

Pedro, eu e André no Sky Bar.

Como era caro ficar consumindo lá dentro, resolvemos ir para outro local, uma rua bem conhecida, chamada Khao San Road. Essa região possui diversos bares, restaurantes, lojas e outras coisas bizarras como os famosos espetinhos de insetos. Depois de beber umas a mais e pela pressão exercida pelos meninos, acabei experimentando o tal do espetinho de escorpião. Bom, o que posso dizer? Primeiramente senti o gosto forte de fritura, pois todos os insetos são fritos e depois de mastigá-lo veio o gosto amargo do “bichinho”. Horrível, mas valeu a experiência!

Escorpião, cobra, sapo, barata, larva, grilo… era só escolher o seu preferido.

Obs: Desculpem pela foto, mas como roubaram o meu celular na viagem, acabei perdendo muitas fotos e essa foi a única que achei do local.

Dia 29: Acordamos e começamos a nos agilizar para ir para Koh Samui, teríamos que pegar avião e mais alguns transportes… Ao chegar na ilha, o local era paradisíaco – de cinema! O hotel – P&P Resort – foi o meu preferido de toda a viagem, pois tinha ótima localização e estrutura externa muito boa. O quarto do hotel era bem simples, mas usávamos o mesmo só para dormir, então foi ótimo! Nesse primeiro dia ficamos curtindo o restante do dia na piscina, tomando uma cervejinha e apreciando o maravilhoso final de tarde! Jantamos no Ark Bar, um bar/balada que ficava exatamente ao lado do nosso hotel. A maioria das refeições em Koh Samui, fizemos por lá, pois a comida era muito gostosa!

Bar na praia, do Hotel P&P.

Piscina do Hotel P&P.

Café da manhã no Ark Bar.

Dia 30 – Dia livre em Koh Samui. Acordei cedo para ver o nascer do sol, pois sabia que seria bem na frente do hotel o “espetáculo”. Valeu a pena! De tarde, alugamos um jet ski cada um e saímos para dar uma volta pela ilha. É bizarro, pois eles não tem o mínimo controle, nem querem saber se você já “pilotou” um jet antes ou não. Pagando, você aluga facilmente um.
Final de tarde começamos a nos organizar, pois de noite teria a famosa Full Moon Party – festa na praia com uma média de 20 mil pessoas de todos os lugares do mundo. Como a festa acontece na ilha de Koh Phangan, tivemos que pegar um boat para ir. Acho que essa seria uma das coisas que eu mudaria na viagem, pois na ida foi tranquilo ir de barco e fazer essa “função” até a outra ilha, mas na volta (depois de ter bebido) o negócio já é diferente. Para quem vai ou está pensando em ir para a Full Moon Party, eu recomendo ficar na própria ilha da festa. Ao chegar lá, fiquei impressionada, milhões de pessoas na praia, todas vestidas e pintadas de neon, bebendo o famoso bucket (combo de bebida vendido em um balde de praia). Festa louca, daquelas que você vê em filmes e pensa “uou”. Infelizmente o desfecho da festa não foi bom, fui assaltada e roubaram toda a minha bolsa. Já havia ouvido comentários de que era comum roubarem os turistas nessa festa e tinha ficado na dúvida se levava meu celular ou não, mas como estava com medo de me perder dos meninos (afinal, tinha que voltar para Koh Samui com eles) acabei levando e me ferrei. Então, fica a outra dica: não levem NADA de importante para essa festa, eles roubam mesmo e eu não fui a única, vários outros conhecidos meus já passaram por isso também.

Nascer do sol em Koh Samui.

Dia 01/07 – Dia da bad! hahaha Acordar sabendo que estava sem meu celular foi bem triste! Querendo ou não, era o meu único meio de comunicação com a minha família e amigos e além disso, perdi todas as fotos da viagem que estavam no “cel”. Nesse dia livre, ficamos mais uma vez curtindo o hotel, a praia, a ressaca moral, etc.

Dia 02/07 – Acordamos cedo e pegamos um barco em direção ao parque nacional marinho de Ang Thong. Pagamos extra para fazer um passeio de caiaque, que foi super divertido e valeu super a pena, pois a vista era espetacular.

Eu de boa enquanto o André remava. hahahaha

Dia 03/07 – Levamos 15h para chegar em outra ilha, Phi Phi Island e para isso, trocamos cinco vezes de meio de transporte – foi super cansativo! Chegamos no hotel Phuphaya Seaview Resort só final de tarde e estávamos mortos, fomos dormir cedo. O hotel era super legal, mas não tinha piscina e ficava em um morro bem inclinado – era uma ginástica para chegar lá.

Final de tarde na praia de Phi Phi Island.

Dia 04/07 – Acordamos na expectativa de conhecer a ilha e aproveitar o dia. Tinha ouvido falar muito bem de Phi Phi e que inclusive seria um dos lugares que mais iria amar da Tailândia. Infelizmente o dia estava estranho e chuvoso – essa época é chamada de monções e costuma chover bastante. A ilha era pequena, cheia de estúdios de tatuagem, restaurantes, lojas e gatos (sim, o animal ahahha) por todos os lados. De noite, na praia, rolavam várias festas que lembravam o estilo da Full Moon, mas em uma proporção bem menor. Malabares com fogos, jogos e brincadeiras com bebida – o clima por ali era bem agitado.

Dia 05/07 – O tempo continuava feio, tiramos esse dia para descansar e dormir tudo que não havíamos dormido antes. Sem sol, não tinha muito o que fazer por lá e o mar também estava agitado, impossibilitando de fazer qualquer passeio.

Dia 06/07 – Finalmente o sol havia “dado as caras”. Resolvemos ir fazer o famoso passeio para a ilha do James Bond – Maya Bay. Eu e os meninos fechamos o tour em um barco tradicional tailandês, de madeira, pois não havíamos andado nesse ainda. Não deu nem 5 minutos dentro do barco e já estávamos arrependidos. O mar estava muito agitado, as ondas gigantes e eu só pensava que não poderia perder meu segundo celular nessa viagem. O desespero bateu no meio do trajeto e juro que pensei que iriamos virar ali no meio do nada. Juntou o medo com um pouco de raiva, pois lá o povo é muito “dinheirista”, não estão nem um pouco preocupados com a segurança dos turistas, mas sim com o dinheiro. Enfim, implorei para os meninos convencerem o nosso “marinheiro” a retornar. No inicio eles ficaram indecisos, até que uma onda gigante quase virou nosso barco. Não tinha porque arriscar… Abortamos Maya Bay e fomos para um local ao lado, que era protegido e o mar estava mais calmo. Paramos em Monkey Beach – uma ilha cheia de macacos selvagens. Mergulhamos por lá, mas aproveitamos pouco, pois o tempo já estava completamente fechado. Voltamos para o hotel e chuva, chuva e mais chuva. De noite, mesmo com o tempo feio, fomos novamente para a festa na praia.

O tal do barquinho tailandês.

Monkey Beach.

Dia 07/07 – Dia de ir embora. Saímos de Phi Phi em direção a Bangkok novamente. Ao chegar, fomos em um sushi próximo ao hotel e cama!

Dia 08/07 – Acordamos cedo e fomos fazer um passeio com destino à Ayutthaya – antiga capital do reino de Sião e patrimônio histórico da humanidade pela UNESCO. Visitamos os seguintes templos: Yai Chai Mongkol, Maha That, Naprameru, Chai Watthanaram, Lokayasutha. Nesse final, eu nem cheguei tirar foto de todos eles, pois sinceramente já estava cansada de ir em templos.

Nós no Wat Yai Chai Mongkhon.

Solar Halo at Wat Yai Temple.

Wat Maha That.

– Depois fomos fazer o passeio de elefante no Ayutthaya Elephant Palace. Foi legal, mas recomendo fazer o passeio em que você vai montado direto no elefante, sem as cadeiras e tudo mais. Sei que tem muitos pela Tailândia, mas acabamos deixando pra última hora e esse foi o que estava mais acessível e perto naquele momento.

Voltamos para o hotel e eu resolvi encerrar a viagem com “chave de ouro”. Durante toda a viagem, passei por várias casas de massagem, mas preferi não gastar dinheiro com isso antes. Como era meu último dia e havia sobrado um pouco de dinheiro, resolvi fazer a tal da Thai Massage. Que delícia, valeu a pena! Quem vier para a Tailândia, não pode deixar de experimentar!

Era hora de ir embora… Ali acabava o meu sonho e a minha maravilhosa viagem! Valeu cada segundo, cada experiência, cada perrengue, cada milagre que eu fiz para fazer caber minhas roupas no mochilão, cada gota de suor, etc. Escrevendo tudo isso agora e olhando para trás, só posso dizer que no mínimo foi muito engraçada e espetacular a viagem! Viajar com meninos foi uma experiência gratificante, pois com eles eu me sentia segura, não tinham frescuras e eles não eram enrolados, como as mulheres costumam ser! Claro que, quando o assunto é privacidade, alguns momentos foram complicados, até porque cheguei a dividir quarto com eles em dois hotéis. Mas, honestamente, eu não mudaria absolutamente NADA! Era tão divertido quando estávamos juntos que, quando eu ficava sozinha em um quarto só meu, acabava indo pro quarto dos meninos e ficava conversado até a hora de ir dormir.

Tailândia x Indonésia: Antes de viajar, me falaram que na Indonésia era mais perigoso, mas como disse no outro post, eu achei a Tailândia mais. Aconteceram algumas situações por lá, que achei o povo local grosseiro e sem vontade de atender os turistas. A comunicação também era mais complicada, poucos falavam inglês ou se quer se esforçavam para tentar. Claro que não dá para generalizar, estou falando pelas experiências que eu tive. Em compensação, a minha alimentação na Tailândia foi muito melhor que na Indonésia. Os pratos eram bem servidos e por lá conseguimos comer bastante sushi barato (quase nem amo).

Sei que esse post ficou enorme e se você chegou até aqui e ainda está lendo… Parabéns! ahhaha Espero que tenham gostado e qualquer dúvida, só perguntar aqui no post! Beijos beijos