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Não julgue a dor que você não sente

Se doeu? Claro que doeu!!

Tem machucados que doem por poucos dias. Outros, causam extremo incômodo por tempo indeterminado. Dependendo da profundidade do corte, a dor perdura por meses. Algumas lesões, mesmo com o passar dos anos, ainda geram certo desconforto. Tem feridas que – de tanto cutucar – voltam a sangrar. Em alguns casos, o machucado torna-se praticamente extensão do corpo. Já não incomoda mais, não arde ou machuca – você se torna apático ao mesmo.

A vida é assim… cheia de obstáculos, nos quais tropeçamos, nos ferimos, caímos e levantamos. Há quem aprenda a lição facilmente e após o primeiro tombo se fecha e torna-se vigilante dali pra frente. Tem quem precise errar mil vezes até aprender. E tem quem nunca aprenda.

Os bem aventurados, familiarizados com as feridas, sabem que as mesmas são apenas consequência da sua maneira intensa de viver. Há também aqueles que estão tão calejados ao ponto de não sentirem mais absolutamente nada.

Por trás de cada pessoa ferida, há uma história e um ser humano diferente – com seu jeito único de lidar com a dor. Para cada dor, um momento, uma ocasião. Algumas vezes, temos a sorte de encontrar almas boas ao longo do caminho; que nos estendem as mãos e facilitam todo o processo. Em outros, estamos sozinhos… e aí depositamos em Deus toda a nossa fé, para nos reerguermos do que parece ser “o fundo do poço”.

Onde quero chegar com isso?! Se possível, não seja aquela pessoa que machuca as outras a troco de nada. Tenha empatia e torne-se aquele que facilita a jornada, que faça com que o caminho seja mais leve. Precisamos aprender a fazer diferença na vida do próximo de forma positiva… não é sair por aí ferindo e achando que só é possível crescer estancando sangue, porque não é!

Sejam amor, pelo amor de Deus!

Não julgue a dor do outro; ainda mais se você não a sente! Tem quem sinta MUITO e tem quem não sinta NADA. Cada indivíduo com seu jeito de demonstrar; cada um com a sua própria sensibilidade.

Ame mais; julgue menos!

 

 

Texto escrito por Luísa Soares.




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